quinta-feira, 30 de abril de 2009

Desabrocha seu mel em flor, amor...

Às vezes no escuro do mundo, as idéias ficam sem rumo e sem lugar não é mesmo? Sei que sua resposta é sim, mesmo que tu me negues. Pois bem! Foi aqui tu me surgistes na memória e revisei todos os teus medos, teus anseios e sonhos...
E foi nesse exato momento, amor, que fui mais além, e me lembrei de todos os mal dizeres que já ouvi de tantos... Não, não, não pense que são sobre você (afinal, tu és tão recatada que não há do que reclamar), mas sobre aquelas pessoas incompreendidas mesmo. Aqueles a quem tu mesmo criticas só porque são o que são...
Fiquei pensando, o que há de mal em beber? Em gostar de sexo?? Em cair na gandaia, expor a alma e abrir o coração? Temos apenas uma vida não é... pois então, é eles que estão certos!!! Temos que aproveitar tudo da melhor maneira que conhecemos. Nossa única barreira deve ser a liberdade do outro, porque prejudicar alguem em nome dos nossos desejos, tu mesmo falas, é mais do que errado, não é meu anjo??
Não que eu odeia os sonhadores como você, mas no final, tu darás conta que perdeu o céu da vida e que não existe um paraíso que te recompense por isso... E eu não quero que a minha menininha tenha um fim tão triste!
Te imploro, fico de joelhos se for preciso, mas mande pastar todos os teus bons modos! Tu és tão linda, tão inteligente, que mesmo que possuas medos meu bem, VIVA! Sonhar com noites de amores, com discussões efervescentes e ressacas após belas farras pode ser lindo até certo ponto... mas é triste. Ou vais me dizer de novo que és plenamente feliz com tantas regras de comportamento??
Não aguento mais ver todo esse seu recalque... teu mel é tão doce... seu cheiro melhor que o de uma rosa, seduza-me com isso, e me ame, me ame, e me ame! Se te ofendo perdão, mais sei que me desejas tanto quanto eu a ti, sei que queres se entregar a mim...
E eu, pobre homem que sou, tão apreciador dos prazeres carnais, não posso esquecer-me da idéia de ter meu amor e meu prazer juntos em um só momento. Desperta essa sua rosa, deixe eu provar teu mel, e se assim quiseres, teu fel!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Em meio a tantas confusões e desesperos, as letras acabam sendo um meio de desabafos e aconchego. Já que ando me sentindo sem casa, familia, amigos e afins...
Meu eu está perdido em um turbilhão de sentimentos e o mundo parece conspirar para que continue assim. As palavras me dão a voz, e mesmo sem compreender me ajudam e me fazem crescer, mas guardá-las para mim seria continuar mantendo o egoísmo que possuo. Por isso estou aqui, para dividir, nem que seja com uma mísera alma aquilo que sou.
E, para começar um pequeno texto sem título escrito no dia 15 de março desse ano:

"Seria ridículo se não fosse tão real... pois ao mesmo tempo que parecia ilógico era bonito o que sentiam. Bonito pelo simples fato de não existir um porquê para estarem juntos.
Já haviam se encontrado nos desejos e nos sonhos de cada um... e ficava mais forte a cada segundo que se viam, a cada segundo que se beijavam... que se abraçavam... E nada poderia tirar isso deles.
Não sei se falo de amor, pois era algo que um simples "eu te amo" não explica, e ambos sabiam muito bem disso. E, talvez fosse por causa disso que a ânsia de se amarem, de demonstrarem o quão imensurável era aquilo."