domingo, 10 de abril de 2011

Sobre cantigas de escárnio e de maldizer de la modernité...

Vivendo nos interstícios é que a mosca do escárnio se acopla, não é nem animal, nem objeto. Nunca esta a posse. É posse. Suga-lhe as diretrizes auriculares da vida. Em sem perceber o sujeito renega-se a própria vida, em causa do maldizer alheio.

- Tira essa película cinza escárnio dos teus olhos. As teias que prendem são lançadas por ti mesmo. Zombaria-se dos outros, pobre lúdico; seu desejo é sua própria maldição. Pútrido!

2 comentários:

Fer Suguiama disse...

As velhas cantigas presentes em todas as épocas da sociedade... Se Lammark estiver certo, essa película cinza dificilmente desaparecerá dos olhos dos seres humanos.

Belo texto, Karol! =)

Lerichsen disse...

Texto carregado de cólera.
Pude sentir aqui uma torção que através das palavras revolveu algo aqui dentro.

Belo texto

Como eu ja te falei, cada texto seu tem algo de novo e revigorante.