sexta-feira, 4 de março de 2016
Repetir incansavelmente Raduan como um se fosse um mantra, uma relevação percebida por um ṛṣis alojado em minha alma: ... o tempo, o tempo e suas águas inflamáveis.
O tempo, porém água, é incansavelmente doce. Para aquele que obstinadamente saiba das insídias da vida, colherá os frutos...
... o tempo, o tempo e suas águas inflamáveis.
(Escrito em algum dia quente deste janeiro passado, doce e leve, malgrado os agouros desse verão que se esvanece entre fevereiro e março...
Essa vida insidiosa requer coragem deveras, e seus meandros não são para aqueles que carecem desta virtude, para aqueles que não saibam ou não consigam aguentar o peso da verdade, por mais controversa que esta mesma possa ser. Até para ser Judas é preciso enfrentá-la, caso contrário, só caberá a fuga, a quem os frutos serão amargos e pungidos...)
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