Amo-te, assim, distante, pequenina
como se a despedida
fosse a primeira e a última
representante de uma ars aeterna
de amar.
E de tanto amar-te
assim, longínqua
como uma Hilda perdida
como se te perdesse
sempre
te encontro.
Nos jornais, nas estações, nos sorrisos e noutras bocas,
te encontro em todas as composições.
Você não foi
meu primeiro amor
mas é como se tivesse sido,
não será, tampouco, meu último amor
mas é como se sempre o fosse.
Despedida como essência de amar
e nela nos liberto e nela nos ato, e nela despedidamente te amarei.
{20 de março de 2018}
{20 de março de 2018}
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