quarta-feira, 9 de maio de 2012

Inexprimível?

Êxtase. Euforia. Tranqüilidade. Alegria. Todos juntos. Ah... como é difícil sentir isso no dia-a-dia que só nos soca dentro de paredes intermináveis. Como é bom ver isso, como é bom renovar o coração. É tão sublime não ter palavras para medir uma situação! 
Encontro. Caminho aberto. Rosto desnudo. Alma lavada. Mundo absurdo. Ternura. Bobeira. Tremedeira. Coração aos pulos. 
Simplesmente sentir-se vivo! E palavras são sim, apenas o que elas dizem, por isso, hoje, não vou muito além daqui, sem mais palavras, com apenas vida, muita vida. Que é sim pra ser intensamente vivida. 
Abaixem seus muros, derrubem suas máscaras, afoguem os abismos. Quem quer passar, passarinha e quem quer amar, não precisa de ninharia! E que nos encontremos eternamente, no hoje e no amanhã! Porque o medo, a decepção e a mágoa, são apenas palavras, que se quebram facilmente no ar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Derrube as paredes. Quebre o medo. Quebre o futuro amargo que nunca aconteceu.

Não há palavras a serem ditas, não há limites a serem ultrapassados, há apenas a vida para ser vivida, para ser errada, jamais passada, jamais à toa...

Quem quer viver não precisa nem de ninharia nem de palavras, quem quer viver quer amar, quer respirar e revelar o sentimento que estar vivo traz.

Apenas o que se diz, tudo pode ser amassado, riscado, jogado pra fora... pra fora de um peito ardente de angústia, de uma vida não vivida, de um beijo não dado, de um olhar gelado, do ar entrecortado pelas palavras não ditas.

Viva hoje, para que não ter que ficar suspenso no vazio eterno. Sem medos, sem receio. A vida é para ser sentida em todos os sentidos que o Ser pode atingir. Êxtase, euforia, tranquilidade, tremulação, arrebatação, choro, felicidade, doce.

Doce como uma pedra de açúcar.
Doce como a essência da baunilha silente.
Doce como a promessa do amanhã.

Nada. Tudo. Vida.
Apenas naquele olhar, naquela ternura, na reflexão de um momento que o corpo sorriu com os olhos.

Agradeço sempre a oportunidade de viver. E aconselho a todos a fazerem o mesmo, deixar-se estar vivo.

E que o ódio sirva de combustível às misérias da vida, e que o amor seja a medicina a curar as chagas fincadas pela explosão criada no ato de viver. Porque se assim não for, ódio e amor se desvinculam e passam a ser somente sentimentos, somente pratos rasos onde não se pode apoiar nem um pão nem uma mão, muito menos o coração.

Por último... parem de parar para as paredes que emparedam o passo da vida. Parem, de parar para a oportunidade que passa. Antes que a história seja a única coisa que o pisar da oportunidade deixou.


com carinho... B.