sábado, 8 de dezembro de 2012

...suspiros. Estar em uma prisão sem grades... cerrar barras de ferro invisíveis! O pesadelo é a realidade, e o sonho, loucura. O próprio caminho é uma maldição. Será tão difícil assim alguém entender que o outro anseia por vida?? Perguntou-me porque as barreiras são tão sólidas e há tanta distorção. E o tempo, fiel inimigo, não passa. 
Sempre as mesmas pilhérias, sempre as mesmas redundâncias, sempre o mesmo medo. Tudo sempre igual, mesmo quando tudo muda. 
Sempre reclamações. 
Houve tempo em que elas não haviam? Difícil recordar, talvez porque, realmente, não houve, mesmo que ela tente enganar-se.
Solidão no meio de muitos: clichê. Procurando-me, procurando por ajuda, mas auxílio, da minha parte, de parte alguma, não há. 
No que eu poderia ajudar? Ninguém pode dizer a ela o que fazer. Ninguém pode lutar por ela. 
Nas contas, o fim, sempre estará só, mesmo que eu lhe diga, estou contigo. Mesmo que outro então, a pegue no colo...  Felicidade é um sentimento que ela renega, mesmo tentando buscá-la, incansavelmente. 
Apenas nostalgia em seu coração, não consigo alcançar.
Um dia, conseguirei? 

Um comentário:

Anônimo disse...

Após um tempo distante, volto.
Fico surpreso: ótimos textos!!!

Do
"Leitor Anônimo"