' Abrace a sua loucura, não perca a direção dela, para não perder a sua direção antes do anoitecer, para vagar entre as várzeas do surreal e irreconhecível tu mesmo! A loucura, para penetrar em tuas paredes de mármore, desmoronar junto a elas. Conhecer os próprios limites... os nossos próprios muros insondáveis e tão dissolúveis. Prova-te, o ferro do teu sangue corrói suas veias, mas você sorri. Nenhuma dor faz sentido. Auto-destruição, auto-restituição. Como já sabido, não se perde nada quando não se tem nada. Os doutos possuem seu conhecimento e tu não precisarás nem de sua carne, pois a insanidade te acometerá eternamente, e eternamente serás o nada.
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