quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
18 horas
sábado, 4 de dezembro de 2010
iniciodopossíveltextocontooualgoassim!
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Melhor viver no caos. No caos de corações palpitantes e de olhos embebidos de lágrimas. Gritos, risos e dores misturados em dias curtos, onde o calor se encontra mais em corpos humanos do que no sol. A verdade de encontros e não de situações disfarçadas em forças. Sentir a dor da vida.
Porque só assim se vive, pensou. No caos incômodo de não se achar em nada, de sentir tudo e muito. De contar piada. Estava sozinha. Muda, na escuridão de um quarto, de uma hospedaria qualquer, em uma cidade qualquer. O caos, seus pensamentos em caos, como chegara alí? Lembrava-se da estrada, dos pés lamacentos no meio da tempestade, e da criança, da prostituta. Será que ela voltou pra casa e cansou de fugir?? Sim, foi ela que fugiu e não eu. Estou aqui por... por... repudiar a vida insossa que vossa Senhoria me impunha!! Sempre esteve sozinha, fluía sozinha.
E o grito cortante mudou o silêncio de sua alma para sempre. Mas não sabia dizer se o grito saíra de sua boca ou da jovem estendida no chão. Morta. Mas quem morrera, ou ela, Isadora, ou ela, desconhecida. Não se reconhecia no espelho, não reconhecia de quem era o vermelho rubro espalhado pelo chão do quarto. Mas reconhecia o sofrimento no rosto do corpo, reconhecia o vazio dos negros olhos, que pareciam ventar, escancarados a seus pés.
Contraditório. A morte, não parece doer.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Um Sussuro
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Disciplinante-mentes...
domingo, 29 de agosto de 2010
sábado, 31 de julho de 2010
Intensidade
Não importa se está chovendo, ou se o sol está no alto com toda plenitude, o teu arco-íris é o único que sempre desejei e sempre vejo. E vejo apenas quando me respiras, quando me paralisas e tira o tom cinza mofo da vida insípida, insossa, insolúvel, insistente e insofismavelmente insustentável.
O que está a esperar? A epopeia de minha morte?
Devora-me, devora-me paixão ardil, consuma-me inteira, até que só reste o meu sangue e a tua plena graça, até que só restem do pranto as lágrimas secas, ou a gargalhada ensandecida. Pois de ti não quero mais nada além da força e da intensidade. Quero vida imersa no surreal, carne, sabor e cor.
Agarra-me com teus trêmulos braços cheios de vida pressentida. Ah... lindos olhos verdes de mar profundo, olha-me, olha-me, não se esqueças de mim, não se esqueças do meu amor e vocifera seus beijos tirânicos em meu todo corpo, todo calor, até o fim de uma eternidade.
sábado, 24 de julho de 2010
Mas eu sinto demais, sinto tanto que nem sei onde guardo tanto sentimento e vou socando e socando “guel'abaixo”, só que tem sempre aquele hora em que não dá mais pra guardar tanta coisa, porque “nenhum saco é sem fundo.” E você chora e chora e chora... e poderia ficar chorando por horas a fio! Sorte é quando se tem alguém pra abraçar e chorar no colo. Dá conforto, carinho e amor. Saquinho dos sentimentos esvaziado, pronto pra estourar novamente!