E a vida sem arte é como arte sem vida. Parece não possuir cor, e um arrombo assola a alma, espaço que não consegue ser preenchido... nem dinheiro, nem sexo, e nem gula. É como o pintor que se acomete de Parkinson, bloqueio gigantíssimo que trava a sensação de tempo, como se o disco rodasse, mais o som não sai da vitrola... e não basta trocar o disco. Dá-se um paradigma ao próprio paradigma, bobagem metafísica, nada consola o coração, e quando isso ocorre, que vá pro espaço a razão iluminista
Como partir para a paralaxe? Mudar-se a posição não se mostra fácil, e o até o infinito sem arte é um erro... mesmo na infinita paralaxe a arte é a arte, é o que o meu coração me diz, e ele prefere música e amor até a madrugada.