' Abrace a sua loucura, não perca a direção dela, para não perder a sua direção antes do anoitecer, para vagar entre as várzeas do surreal e irreconhecível tu mesmo! A loucura, para penetrar em tuas paredes de mármore, desmoronar junto a elas. Conhecer os próprios limites... os nossos próprios muros insondáveis e tão dissolúveis. Prova-te, o ferro do teu sangue corrói suas veias, mas você sorri. Nenhuma dor faz sentido. Auto-destruição, auto-restituição. Como já sabido, não se perde nada quando não se tem nada. Os doutos possuem seu conhecimento e tu não precisarás nem de sua carne, pois a insanidade te acometerá eternamente, e eternamente serás o nada.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Auto-descompreensão
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Sonhos Realizados
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
2010 vezes obrigada!
E pensando assim, acho que as palavras certas pra esse novo ano (e pra toda vida) não poderiam ser outras, além de amor e luta, porque sem amor não somos nada e nem luta não chegamos a lugar algum...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
18 horas
sábado, 4 de dezembro de 2010
iniciodopossíveltextocontooualgoassim!
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Melhor viver no caos. No caos de corações palpitantes e de olhos embebidos de lágrimas. Gritos, risos e dores misturados em dias curtos, onde o calor se encontra mais em corpos humanos do que no sol. A verdade de encontros e não de situações disfarçadas em forças. Sentir a dor da vida.
Porque só assim se vive, pensou. No caos incômodo de não se achar em nada, de sentir tudo e muito. De contar piada. Estava sozinha. Muda, na escuridão de um quarto, de uma hospedaria qualquer, em uma cidade qualquer. O caos, seus pensamentos em caos, como chegara alí? Lembrava-se da estrada, dos pés lamacentos no meio da tempestade, e da criança, da prostituta. Será que ela voltou pra casa e cansou de fugir?? Sim, foi ela que fugiu e não eu. Estou aqui por... por... repudiar a vida insossa que vossa Senhoria me impunha!! Sempre esteve sozinha, fluía sozinha.
E o grito cortante mudou o silêncio de sua alma para sempre. Mas não sabia dizer se o grito saíra de sua boca ou da jovem estendida no chão. Morta. Mas quem morrera, ou ela, Isadora, ou ela, desconhecida. Não se reconhecia no espelho, não reconhecia de quem era o vermelho rubro espalhado pelo chão do quarto. Mas reconhecia o sofrimento no rosto do corpo, reconhecia o vazio dos negros olhos, que pareciam ventar, escancarados a seus pés.
Contraditório. A morte, não parece doer.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Um Sussuro